segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Doce Angelina

A pequena menina vivia a sonhar
era feliz a quase todo momento
mas era fácil de se decepcionar
Pobre Angelina, habitava nela um tormento

Quando bem aventurada
Angelina era uma menina de vários valores
Promeças, metas, anseios, todos compridos
A felicidade tranbordava e reluzia sua beleza

Quando mal intencionada
Angelina não fazia jus ao nome
Era cruel, insensível e egoísta
E seu orgulho imenso impedia a educação das desculpas

Mas angelina não era apenas boa ou má
Angelina era menina
E em sua meninice vivia a se questionar
Como?Quando?Onde?Por que? Quem?

Pobre menina, vivia perdida
E em sua infinita busca pelo saber divino
Era capaz de indagar uma pergunta até a um passarinho
Buscando infinitas fontes para ouvir a resposta da vida

Chegou a tal ponto
Que todas as respostas eram dadas a menina
Coitadinha da angelina
Quase desmaiou com tamanho barulho

Ela percebeu que queria o que não era seu
As respostas variadas a atravessavam como flechadas
Ela percebeu que ninguém poderia lhe dar a resposta da vida
Só ela poderia viver, mesmo que fosse sua doce mentira

Ao que parece Angelina cresceu, e entendeu suas responsabilidades
Se vai dar certo ou não, só cabe à ela, verdade
A nós cabe acreditar que dessa vez tenha fidelidade às suas palavras
Por quê senão veremos logo ela pedindo conselhos ao gavião

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