segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Resposta à Ingratidão

Não sou tola
nem sou perdida
Se te ajudo é por quê quero
e não por quê você me obriga

Não sou tola
nem cega
Vejo a maldade que te possui
Vejo os pecados que te consomem

Não sou tola
nem covarde
Se você me pede
eu digo a verdade

Não sou tola
nem distraída
Não caio em armadilha
Não sou pega desprevenida

Te vejo cega
Em suas ilusões egoístas
Se faz de vítima desamparada
Não sei se por doença ou hipocresia

Te vejo perdida
em objetivos fúteis
E sentimentos desprezíveis
Que te puxam para baixo

Te vejo covarde
enquanto você foge
com palavras ácidas
da sua podre verdade

Te vejo distraída
Se afogando enquanto tento te salvar
Me vejo quase desistindo
de alguém que não quer se ajudar

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